quarta-feira, 13 de maio de 2009

A cidade inimiga dos cadeirantes


Um imperatrizense amante de peladas teve uma contusão séria no joelho e, por três meses, viverá a experiência de andar de muletas pela imperosa. Nas primeiras duas semanas, ele se deparou com alguns problemas e entendeu a dificuldade por que passa um deficiente físico que vive nesta terra morena e tolerante. À lista:

1) Calçadas em desnível e esburacadas. Algumas bem que poderiam chamar de paredes.

2) Carros que não respeitam a faixa de pedestres. Como é complicado se locomover num pequeno trecho para desviar deles!

3) No ônibus, dificilmente alguém dá lugar.

4) As pessoas olham os deficientes como se fossem aberrações.

5) Na pressa, muita gente esbarra em quem se mexe lentamente e sequer pede desculpa. Pior: nem olham para trás.

A conclusão dele:

"A cidade e a população são incapazes de criar condições favoráveis para facilitar a vida dos deficientes. Se para mim, esses três meses vão ser horríveis, fico imaginando quem carrega uma deficiência pelo resto da vida."


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