sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Farofilosofando

Algumas coisas ficam pelo caminho.

Outras entram.

Ficam melhor.

Idéias,amores ou amigos,cultive ou permaneça.

O meu melhor é como acho que resolvo o meu pior.

Nada mais.

Acredite.

Meu dono é um retardado

Metade

"... Que não seja preciso mais do que uma simples alegria para me fazer aquietar o espírito."

Vamo?

Tudo novo, pique novo, gente nova, nova parafernália, cores, idéias, dúvidas, parceiros, certezas, velas, dimensões, interiores e o lá fora, o que sobra, o que falta, a calma e a ansiedade, não vai dar tempo, tá lindo, puxa pra lá, cadê a chave?, vai abrir, corre!

Enfim, novo. Tudo de novo.

Mas a Vontade é a mesma.

Bem vindo, sempre!

Perguntinha

Irmão no marmitex

nurture dreams

Puliça é igual em todo canto

Kamicases


Nelson Rodrigues

“Muitas vezes esbarramos, tropeçamos no óbvio. Pedimos desculpas e passamos adiante, sem desconfiar que o óbvio é o óbvio...”

Gambiarra

Quer saber...

I have few certainties

Cala o bico!

Simples

"Isso de querer ser exatamente aquilo que a gente é ainda vai nos levar além."

Alpercata

Tá falando comigo?

O que eu consigo, o que eu quero, o que eu posso
por Rosana Hermann

Só fiz terapia uma vez na vida. Há muitos anos. Eu queria encerrar um relacionamento e não tinha energia, força, coragem, capacidade emocional para tanto. Fui buscar ajuda. A ajuda foi muito válida. Consegui sair fora daquela história e construí uma vida pra mim. Hoje eu sou feliz, tenho uma vida estável, dois filhos adoráveis e vivo num clima amoroso incrível com meu marido há quase vinte anos. (Eu disse que foi há muitos anos...)

Voltei a fazer terapia. Eu não estava planejando, mas aconteceu por acaso e estou tirando ótimo proveito das consultas. Hoje, por exemplo, eu aprendi que há termos complexos e bonitos para o que a gente é, para o que a gente quer, para o que pode ou não pode fazer. As duas palavra que aprendi são Filogênese e Ontogênese.

Filogênese refere-se à parte física e biológica, aquilo que nasce com a gente, que determina a limitação do que a gente consegue ou não fazer.

Eu sou baixinha, não posso ser jogadora de basquete. Sempre fui mais para gordinha, nunca pude pensar em ser modelo. Portanto, meu querer no mundo real tem que estar condicionado a essas realidades filogenéticas. Querer ser modelo de passarela sendo baixinha é pedir pra passar a vida sofrendo. Não é comigo.

A parte da ontogênese diz respeito a sua criação. Seus valores morais, educacionais, culturais, religiosos. Se você foi criado num ambiente vegetariano é pouco provável que você queira ser um dono de churrascaria.O que você quer está ligado a tudo isso que você é, como você foi criado e vive sua vida.

E além do que a gente consegue e quer, tem aquilo que a gente pode ou não pode fazer. Essa é a parte complicada.

Usei uma metáfora para explicar para minha terapeuta o sentimento de injustiça e indecisão que me impede de fazer algumas coisas que eu acho que quero. Ei-la:

"Às vezes eu me sinto como o motorista de um carro, congestionada numa longa estrada que leva ao litoral, parada na minha faixa. Eu sei que está tudo parado, que não dá pra ultrapassar e só me resta esperar o trânsito melhorar. Estou na estrada certa, no caminho certo, na faixa certa, cumprindo meu dever de bom cidadão.

Enquanto estou ali parada, tentando me distrair, vejo muita gente correndo pelo acostamento e passando por mim e por todos. Alguns podem até ser multados, mas a maioria vai fazer errado, vai ter benefícios e vai escapar ilesa. E mais, sei da minha experiência de praia que essas pessoas fazem a viagem em duas horas enquanto eu, a certinha, acabo levando quatro a cinco.

É um sentimento ruim, saber que quem faz o certo sofre mais e chega depois enquanto quem faz errado não é punido, leva vantagem e ainda se sente mais esperto do que todos os bons cidadãos que esperaram a vez."

Eu tenho certeza que nessa 'longa estada da vida', muita gente se sente assim. Em tudo. Sei que existem os espertos que viajam pelo acostamento, existem as meninas que dão pro professor pra passar de ano, as que dão pro chefe pra subir na vida, as que dão pra todo mundo pra ter um lugar na TV. (Quer dar, vai lá e dá gostoso, mas...por interesse? #Fail) . Sei que existem os corruptos que vendem a alma, os que vendem o corpo, a mãe, o alheio. Eu sei que o mundo é assim. E é por isso que em alguns dias que sinto que não pertenço a tudo isso. E aí me dá vontade de morar num país de gente certinha, como o Canadá (pra onde minha irmã, que é igual a mim, imigrou em busca de justiça), para a Suécia, onde as coisas funcionam ou para Berlim, uma cidade onde uma mulher tem o direito de ter cabelos brancos sem ser desprezada por estar 'velha'.

Quantas pessoas você conhece no meio artístico que tiveram o DIREITO de escolher ficar com os cabelos brancos? A Glória Menezes? E quem mais? Bom, a Cleyde Iáconis, que tem mais de 80 e mais algumas senhorinhas. Mas com 50? Quem tem coragem de ter cabelo todo branco sem ser desprezada ou demitida?

E é por isso que eu sou dependente química. Da L'Oreal. A cada 15 dias tenho que passar tinta na raiz porque se eu mostrar meus cabelos brancos vão descontar das poucas virtudes que eu tenho.
Assim, aqui estou eu, tentando entender o que eu sou, o que eu posso, o que eu quero, o jeito que o mundo é, como as injustiças acontecem, para equacionar a melhor maneira de viver.

O mundo não é justo, coisas ruins acontecem pra pessoas boas e coisas ótimas acontecem pra gente ruim. Uma coisa eu sei: se você quer alguma coisa, fique por perto. Quem chega aonde quer não é o 'melhor', mas o que estava mais disponível e mais próximo.

Nesta vida, tem muita gente que não tem nem a filogênese, nem a ortogênese, nem gênese nenhuma e acaba ficando com o lugar que você queria porque a sorte sobrou pra ela.

Por enquanto, o que eu tenho é aquilo que eu construí. Com muita coragem.

Se eu pudesse eu faria como um velho professor que tive no segundo grau,.. Ele andava com um carimbo redondinho e, em qualquer papel que escrevesse, deixava sua assinatura: venci pelo esforço.

Vou continuar me esforçando.

E com a terapia, sem medo de ser má e torcer pra que todos os imbecis que se vão pelo acostamento e chegam na minha frente se fodam de verde AND amarelo.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Pra pensar

"Os livros têm os mesmos inimigos que o homem: o fogo, a umidade, o tempo e seu próprio conteúdo."

domingo, 1 de agosto de 2010

Consejos para potenciar la criatividad

Varias personas se han interesado por cuáles son mis fuentes de inspiración. Además de consumir arte de todo tipo y mantenerme informado sobre novedades tecnológicas, hay varios “truquitos” que uso habitualmente y he creido conveniente publicarlos en forma de consejos:

1) Anota todas las ideas que tengas. No te preocupes de si la idea es o no realizable, de si sería o no rentable o de si es absurda; simplemente anótalas todas. Ten siempre a mano material para realizar las anotaciones.

2) Revisa las ideas anotadas de vez en cuando. Muchas veces la gran idea surge de mezclar varias ideas existentes o de modificar alguna de ellas.

3) Pide opinión y escucha a tus personas cercanas. No es necesario que la persona a la que pides opinión sea entendida del tema. A veces te ofrecerán buenas ideas, otras la simple charla sobre el tema te servirá de inspiración.

4) Ante la sensación de mente en blanco: da un paseo. Yo suelo salir a caminar alrededor de media hora. Cuando regreso estoy más despejado y con nuevas ideas. Supongo que cualquier actividad similar, que implique ejercicio leve/moderado y poca actividad mental consciente debería ofrecer resultados similares.

5) Crea borradores rápidos. A la hora de realizar alguna idea concreta, hacer un boceto rápido, que tome pocos segundos o minutos y que incluya la estructura básica de la idea ayuda enormemente a su posterior definición detallada y realización. En mi caso uso una pizarra; dispone de bastante espacio y se puede borrar con facilidad.

6) Distribuye el trabajo entre varias sesiones. Por regla general, si realizamos un trabajo en tres sesiones de dos horas en días diferentes en vez de en sólo una sesión de seis horas el mismo día, los resultados serán mejores. Concretamente, en trabajos visuales existe el problema de que, cuando llevamos varias horas seguidas trabajando, “el ojo se acostumbra a lo que ve”, y dejamos de percibir errores con facilidad. Parando y retomándolo unas horas o un día más tarde, cambia la forma de percepción por completo.

Creo que eso es todo… ¡Ánimo y suerte con vuestros proyectos!

Ilustração artistica ou pintura digital?



terça-feira, 27 de julho de 2010

Cupido

Meu dono é gente fina

Flor aquática

Red bird

Eu que fiz

Nem olha mano, nem olha

Lava... vaca!

Pescador

Flor de Lótus

sábado, 24 de julho de 2010

Ruelas de Minas

Tá nervoso?

Recanto

Pestinha

Lindinha

Flor para as moças

Em busca da liberdade

Ciúmes

Web inveja

Ninguém faz elogios de forma anônima.

Deus existe, só não quer se envolver


Uma bela imagem captada nos Lençois Maranhenses

Qual a pior coisa na internet?

A maledicência? A inveja? A perversidade? A falta de assunto? O anonimato?

Salve, Élson e Eudes!


Parabéns pelo II Concurso de Fotografia de Imperatriz. Uma das marcas desse governo que vai ficar.

Serra e Dilmo empatados no Datafolha

A compra de votos deslavada chamada "Bolsa Família" vai mesmo decidir a eleição?

Break Dance

Caso Bruno

Qual a diferença entre Ronaldo e Bruno? O que não mata, engorda.

Peace & Love


Clique sempre na imagem para amplia-la

Larissa Riquelme

O melhor da Copa na Africa do Sul estava no Paraguay.

Wow!

Caso Bruno

O atleta declaraou recentemente que não vai precisar de advogado. Como é goleiro, ele mesmo vai fazer sua defesa.

Que é isso, Shakira?!?

A cara de assustada da mocinha africana é impagável!

Sorte de hoje

O goleiro Bruno não sabe que você tem um filho dele.

LEI CCPJ

Tradução: Este é teu orifício anal e este é teu orifício anal na cadeia. Alguma pergunta?

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Imperatriz 158 anos - Paulo Ricardo em show ao ar livre na Av. Beira-Rio na sexta-feira



O cantor chega na cidade em voo comercial no inicio da tarde de sexta-feira, onde concede entrevista coletiva com a Imprensa da imperosa



O pop rock do ex-lider do RPM vai contagiar a galera... Imperdível!

Sobre o caso do estupro em Florianópolis

O delegado, teria outra posição se os BANDIDOS fossem filhos de POBRE, infelizmente a justiça depende muito da origem dos acusados, se esses BANDIDOS em questão fossem NEGROS, POBRES e sem um sobrenome INTERESSANTE, ja estariam APODRECENDO na cadeia e esqueceriam do segredo de justiça. E esta bem sujeito da GAROTA passar de vitima para CULPADA.

Mick aposta em Dilma

Quando o "menor" não é meu

Por Elaine Tavares - Jornalista


A cidade de Florianópolis, no sul do Brasil, está estarrecida diante de algumas informações que chegam aos correios eletrônicos como se fosse um rastilho de pólvora. Uma garota de 13 anos, de um colégio de gente endinheirada, teria sido estuprada por colegas, praticamente da mesma idade. Um dos garotos seria filho de conhecido empresário, outro de um delegado. Uma carta de mães indignadas – que o colégio nega que sejam de lá – descreve a atrocidade com riqueza de detalhes.

Nenhuma informação saíra na imprensa porque, dizem as mães, um dos estupradores é filho do dono de uma rede de comunicação. O jornal Diário Catarinense deu uma nota no dia 30 de junho, lacônica, divulgando o ocorrido, mas, alertando para o fato de que como todos são menores de idade o inquérito segue sob segredo de justiça. Nenhum nome, nenhuma informação a mais.

Muito bem. Corretíssima nota do DC. Quando são menores os envolvidos em crimes, não se divulgam nomes, não se publicam fotos. E mesmo se são maiores e não há flagrante, não se poderia divulgar porque haveria apenas uma presunção de crime. Os nomes só poderiam ser divulgados depois de as pessoas terem sido julgadas. E as fotos, só publicadas com a autorização do vivente. Mas, claro, isso só vale para os que conhecem a lei, no caso, os ricos, que podem ter bons advogados. Com os pobres, tudo é liberado.

Seria bom que o DC agisse assim em todos os casos que envolvessem adolescentes infratores. Seria bom que os jornais preservassem o direito dos menores, impedindo assim que eles ficassem marcados para o resto da vida por conta de alguma infração cometida nesta idade “tão problemática”. Mas ocorre que este debate está eivado de um recorde de classe. Quando são os pobres que cometem crimes, o que está implícito nos informes que nos chegam via TV ou jornal é de só poderiam acabar assim. “Não tem educação, não tem chances, estão fadados ao fracasso”. Como se isso fosse coisa natural. E não é assim. O prefeito Sérgio Cabral, do Rio de Janeiro, chegou ao absurdo de chamar as mulheres pobres e negras que vivem nos morros de “fábricas de marginal” porque, afinal, é de seus ventres que saem os filhos da pobreza.

Mas e quando quem comete um crime é um rico? Como a coisa anda? A primeira tese que se levanta é que a criatura deve ter algum problema mental. Vide o caso da loira que matou os pais, num fato que ficou semanas no ar. Pois é assim. Já se é um pé rapado quem mata os pais, aí está certo. É quase óbvio, é “da sua natureza”. Um juiz que rouba o INSS é protegido pela polícia federal. Jovens que matam um homossexual não tem seus nomes revelados para não terem seu futuro estragado. Não são menores, só ricos. Os canalhas que falsificam licenças ambientais, porque são empresários freqüentados por artistas e governadores são escoltados por agentes públicos, sem autorização para fotos. Depois, quando são soltos seguem suas vidas entre champanhes e festas. Nada os marca para sempre. Nada.

Agora este caso da garota violentada é mais um para esta triste estatística. Ficará em segredo de justiça para não manchar a vida dos garotos. Certamente haverão de se defender teses sobre graves problemas que teriam estes adolescentes, porque só isso poderia explicar tamanha infâmia, tamanha crueldade. Não é da natureza de jovens bem-nascidos cometerem atrocidades. Vamos lembrar os que queimaram o índio Galdino, hoje vivendo muito bem, em cargos públicos até. “Foi uma fatalidade”.

Ah! A hipocrisia burguesa! Todos os dias, em cada lugar deste mundão de deus os ricos estão violentando as gentes. De todas as formas. Parece ser da natureza de quem domina permanecer na impunidade. Por isso eles criam exércitos, milícias, leis, justiça. Porque estas coisas existem para eles, para proteção deles. É por isso que os gritos de “justiça, justiça” dos que estão à margem, fora do centro de poder, se perdem no vazio. A justiça é uma invenção dos poderosos para sua própria proteção.

Só a eles serve. Vez em quando se dá uma vitória a um pobre para que o povo tenha a ilusão de que é possível confiar no sistema. Bobagem! Lei não é sinônimo de justiça.

Dou um exemplo de uma comunidade indígena dos Andes, por exemplo. Lá, se alguém viola o código da comunidade, é punido exemplarmente. O coletivo não pode ser maculado pela ação individual. A comunidade depende da harmonia. Se um homem mata outro ele não vai preso. Ele é obrigado a sustentar por toda a vida a sua família e a do outro que ele matou, vivendo essa vergonha para sempre. Porque um homem morto é um braço a menos na construção do coletivo. São regras simples, de comunidades simples.

No mundo capitalista a justiça é individual. Um homem morto é só um homem morto num universo de milhares de braços sobrantes. Uma peça, que é trocada, sem dor. Não há uma quebra no equilíbrio, porque é cada um por si. Por isso às famílias agredidas só resta chorar.

É o que ocorre agora, em Florianópolis, neste triste caso. A família da garota violada buscará justiça. Achará? O que devolve uma inocência perdida? O que recupera toda essa dor de nunca mais poder confiar em alguém? Como se retoma o equilíbrio numa sociedade medida pelo individualismo e pelo consumo? Quem se importa com essa dor? Haverá uma indignação momentânea e o caso cairá no esquecimento, como sempre é numa sociedade eternamente a espera do próximo espetáculo? Num estado dominado por um monopólio de comunicação, qual será a repercussão disso tudo?

Este é o estado da coisa. E deve ser pensado no seu todo. Os finos salões da burguesia também são capazes das coisas mais sórdidas. E não é por problema mental não. Só que aos poderosos tudo parece permitido. Até quando? Até que as gentes mudem este panorama, construindo uma outra sociedade que não esta, dominada pelo dinheiro de alguns. Porque hoje, aqui, neste modo de organizar a vida, a burguesia, por exemplo, pede histericamente a redução da idade penal para conter a violência cada dia maior. Mas, não é para todos. Isso vale apenas para quando o “menor” não é seu.


Elio Gaspari sobre o assunto na Folha


A “conjunção carnal” do delegado de SC

No dia 14 de maio, uma garota de 13 anos encontrou-se com um amigo num shopping de Florianópolis e foi ao seu apartamento, onde vive com a mãe e o padrasto. Ele tem 14 anos e é filho de Sérgio Sirotsky, diretor do Grupo RBS de comunicação em Santa Catarina. A empresa, pertencente à sua família, controla 46 emissoras de televisão e rádio e oito jornais diários no Sul do país.

O que aconteceu no apartamento do garoto não se sabe com precisão, pois o inquérito policial e o processo correm em segredo de Justiça. Durante a investigação, quem devia preservar o sigilo permitiu que ele vazasse.

A jovem contou em seu depoimento que foi estuprada por um ou dois rapazes, ambos menores. Além do dono do apartamento, denunciou o filho de um delegado. Medicada num hospital, deu queixa à polícia e submeteu-se a um exame de corpo de delito. Nos últimos dez dias, o caso explodiu na internet.

A família Sirotsky publicou um comunicado informando a ocorrência do “lamentável episódio”, lembrando que “confia integralmente nas autoridades policiais”.

Para que se possa confiar mais nessas autoridades, o secretário de Segurança de Santa Catarina deve exonerar o delegado Nivaldo Rodrigues, diretor da Polícia Civil de Florianópolis. Numa entrevista gravada, ele disse o seguinte:

“Eu não posso dizer que houve estupro. Houve conjunção carnal. Houve o ato. Agora, se foi consentido ou não, se foi na marra, ou não, eu não posso fazer esse comentário, porque eu não estava presente”.

A declaração do delegado é uma repetição da protofonia das operetas que começam investigando casos de estupro e terminam desgraçando quem os denuncia.

Noutra entrevista, com o inquérito concluído, o doutor informou que “o caso investigado é de estupro”, mas ao especular (indevidamente) sobre a motivação do ocorrido informou: “Amizade, se encontraram, resolveram fazer uma festa. Se foi na marra, não sei”.

Falta o delegado definir “marra”. É crime manter relações sexuais com menores. Se isso fosse pouco, segundo a denúncia, podem ter sido dois os rapazes que usufruíram a “conjunção carnal”. Se o delegado não podia dizer se o ato foi “consentido ou não”, devia ter ficado calado. Afirmar que não pode opinar porque “eu não estava presente” beira o deboche.

Existe uma razoável literatura sobre estupros de grupo. Em geral, ocorrem quando a vítima está alcoolizada ou drogada, o que torna despicienda a questão do consentimento.

Se o doutor Nivaldo sair virgem do episódio, os catarinenses perderão um pouco de sua segurança, triunfarão as teorias conspirativas sobre a impunidade do andar de cima e prevalecerá uma racionalização do crime: não há estupros, há mulheres que não sabem se comportar. (Exceção feita às mães dos defensores dessa doutrina, e que Santa Maria Goretti proteja suas filhas.)

terça-feira, 13 de julho de 2010

Tá chegando a hora!

Paulo Ricardo se apresenta nesta sexta-feira na Av. Beira-Rio com um show resumo de seus 25 anos de carreira



O astro do pop rock chega em Imperatriz no voo das 2 da tarde



Além da galera da banda PR.5, Paulo Ricardo vem acompanhado da noiva, a modelo Luciana Fígaro



Vamos curtir os 25 anos do RPM, os sucessos da carreira solo, as canções do acústico MTV, as releituras de Paulo Ricardo para clássicos do rock internancional gravadas no cd e DVD Acoustic Live, além das músicas de seu último cd Prisma, indicado ao Grammy Latino.

Imagens