sexta-feira, 24 de julho de 2009

MONICA BERGAMO, HJ NA FOLHA

Bunker

Entrincheirado no Maranhão, José Sarney (PMDB-AP) está criando um "gabinete de crise", formado por publicitários, agências de comunicação, jornalistas, advogados e empresários com quem mantém relações muito próximas, para estudar "medidas bombásticas" na tentativa de reverter o desgaste cada vez maior de sua imagem. Entre elas estão a demissão de mais de mil funcionários não concursados do Parlamento, o corte de benefícios de senadores e o envio, para mais de 3.000 pessoas, de um memorando de dez páginas com um resumo da biografia do senador.

Dúvida cruel

Sarney ainda não aprovou as medidas. Ele quer antes ter certeza de que são viáveis juridicamente.

Sinal trocado

"São os conselhos certos para a pessoa errada", acredita um profissional que trabalhou com Sarney em momentos tão críticos quanto os atuais. "Elas vão contra a natureza dele, que sempre usou a caneta para nomear, jamais para demitir. Caminham em uma direção que não é a de Sarney, que sempre se manteve num trilho suave."

Muy amigos

Nas conversas que manteve com interlocutores muito íntimos, Sarney manifestou dúvidas quanto à fidelidade do senador alagoano Renan Calheiros (PMDB-AL), que já pulou de barcos que afundavam, como o do ex-presidente Fernando Collor de Mello, e se bandeou do grupo de apoio aos tucanos para o do governo de Lula. Até agora, no entanto, Renan se mantém firme e forte ao lado do senador maranhense.

Lunático

Lula candidato ao governo de São Paulo em 2010?

A informação circula em alguns meios políticos, mas é classificada como "ridícula" por lideranças do PT.

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